"sinto em meu corpo sua língua
que me arde como de fosse
em chicote de fogo
e mesmo que eu não queira
me induz a jogar o seu jogo.
me entorpece os sentidos,
abafa-me os gemidos
até provocar o meu gozo.
que poder é esse?
que sedução devassa é essa
que sinto sempre que você me abraça?
só de lhe ver me arrepia a pele
em choques térmicos.
e me rendo pacífica
a seus desejos hipotéticos.
me excita e choca a sua ousadia.
mas sempre mais e mais,
como num crescendo,
embarco na sua fantasia.
e quando entregue aos nossos devaneios
sentindo em meu corpo os seus meneios,
nada mais importa."
(Desconheço a autoria)